CONSTRUINDO O CAMINHO DA PAZ 

2050 - 2052

A paz foi construída em cima de sangue. Do nosso sangue. 
O mundo jamais viu tamanha paz, a ONU finalmente atingiu muitos de seus objetivos, e mesmo a natureza, devastada pela ambição humana, está se recuperando. Com a conscientização, a população mundial começou a diminuir e os crimes de ódio quase não existem mais, a tecnologia avançou a níveis absurdos e tudo parece em paz. 
Num senso comum, o mundo está cada vez melhor, mas nem todos vivem no senso comum. 
Os mutantes conhecem apenas a perseguição desde que passaram a existir. Seus poderes são vistos por grande parte da humanidade como um enorme perigo, uma heresia, uma força demoníaca. Esse medo e ódio resultaram numa grande guerra entre humanos e mutantes no ano de 2020, que dizimou milhares de vidas, especialmente as vidas mutantes. Haviam encontrado a arma final contra os mutantes: a cura. Contudo, a cura estava incompleta e, no lugar de apenas remover a mutação do DNA dos mutantes, os matava.  Depois de quase dez anos de guerra, um tratado foi feito e a paz foi selada. ​
Agora, em 2050, no entanto, a paz parece estar ameaçada. A comunidade mutante, que ainda sofre com a grande guerra, tem registrado muitas baixas. Pessoas misteriosas que desaparecem após matar alvos específicos (muitas vezes, lideranças mutantes), a palavra de ódio contra os mutantes voltou a ganhar força em todas as mídias possíveis, e muitos lugares voltaram a exibir seus selos de “Livre de Mutantes”, indicando que qualquer mutante não é bem-vindo ali. 
Aos que ainda sobrevivem, fica a sensação de perigo, e agora um convite: o Instituto Legrand os aguarda para revolucionar o mundo uma vez mais.

-

Após uma tentativa de iniciar uma nova grande guerra, o ex vice-presidente Marshall foi preso e o Programa Sentinela, bem como o grupo intitulado de Purificadores  chegaram a um fim. Além disso, mesmo que ainda haja ódio em alguns, grande parte da população mundial agora é favorável aos mutantes e se solidariza com a causa. A ONU adotou, finalmente, medidas protetivas para todos os mutantes e finalmente eles não precisam mais viver nas sombras. 

O nosso mundo está caminhando para a paz. 

-

​

OUTRAS FORMAS DE VIDA 

2052 - 2053

Em março de 2053 pousa em Nova York a primeira nave Achaia. e pouco menos de uma semana emite sinais que quando interpretados pedem para se comunicar com os “Seres Poderosos” e assim os mutantes do Instituto Legrand são procurados para iniciar o contato.  Pegos numa luta entre duas espécies, a humanidade escolhe confiar nos Achaia, o que se mostra a pior decisão possível. Tomados pelos parasitas alíenigenas, quase toda a humanidade sucumbiu, cabendo aos mutantes do Instituto fazer a barreira de frente na luta para que a humanidade sobrevivesse. Num momento de necessidade, os Legrand abriram mão do bom-senso que guiava a maneira como lidavam com seus poderes e os utilizaram em sua totalidade, livrando o que havia restado da humanidade da praga Achaia. 

-

​

O MUNDO ACABOU, MAS NÓS ESTAMOS DE PÉ

2053 - ?

Os achaia dizimaram quase toda a população mundial, deixando o que restou da sociedade em frangalhos. Não existiam mais governos, a organização social, o pudor e o bom-sensojá haviam desaparecido quando os Legrand interviram. Utilizando de um ritual tão poderoso que alterou a realidade definitivamente, destruíram de uma vez por todas os Achaia de todo o universo. O custo disto foi a vida dos irmãos,  contudo, o mundo estava salvo. 

Essa era a esperança deles. 

Em um momento tão difícil, com tantos gatilhos e necessidades, cada vez mais pessoas passaram a expressar os genes mutantes e assim boa parte do que restou do mundo se viu com poderes que não sabiam gerir ou utilizar, vários destes com deformidades de mutações expressas tardiamente. Aqueles cujos poderes se expressaram de maneira mais coesa, que foram capazes de dominar a mutação, passaram a governar sobre os demais. 

Poucos locais restaram de maneira intocada, a maioria deles protegidos por barreiras mágicas poderosas ou, poucos protegidos por alguma tecnologia bastante avançada. O instituto estava protegido por ambos, impedindo que qualquer ser de má intenção se aproximasse, protegendo os aparatos tecnológicos necessários e ainda mantendo toda a estrutura inteira e funcional. Um dos poucos locais excepcionalmente sustentáveis e, mantendo o legado dos diretores, Wynfred  assumiu a direção, abrindo as portas do instituto para aqueles que precisarem. O único problema é que nem todas as pessoas tem um coração tão bom. 

Sem um governo, aqueles com mais poder começaram a criar seus grupos e subjulgar os demais, criando suas leis e áreas. Nova York dividiu-se em 5 facções, cada uma em um distrito com o Instituto localizado no centro disso, sem participar ativamente das brigas territoriais, ainda. 

Com a missão de sobreviver e tentar reestruturar uma sociedade perdida em lutas de poder, o Instituto se mantém de pé, até agora.

​

​

​

​